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O ANARQUISTA


Quem Somos??? Se olharmos para trás sabemos de onde vimos. Somos anarquistas, somos gente que combateu a tirania e a ignorância. Temos um património imenso, que vai desde as lutas dos escravos às conquistas do movimento operário, dos movimentos dos negros às lutas do Maio de 1968, das lutas das mulheres pelo voto ao surgimento da ecologia/ambiente. Somos Anarquistas porque temos memória, nosso olhar é crítico e não nos resignamos ao consenso. Somos Anarquistas, estamos atentos ao que se passa à nossa volta. É a partir dos símbolos e das referências de hoje, dos múltiplos conflitos do dia-a-dia, que queremos reinventar um novo conceito de Anarquismo. Todos sabemos que a dominação tem muitas formas ser lida. O combate contra a guerra e por uma outra forma de globalização. Somos parte deste grito libertário que tem percorrido um caminho no mundo, e mais recentemente em Portugal; Lisboa, Guarda, Porto, Tomar, Coimbra, Pinhel e Beja, que vai contando com mais gente, gente de todos os lados, de vários partidos e de inúmeros movimentos, gente descontente com o poder politico ou estado em Portugal. Somos e temos ideias de uma sociedade mais justa, temos alternativa para o capitalismo, embora sabemos que o Capitalismo vai existir sempre, mas é preciso construir essa alternativa. O Capitalismo está nas tuas mãos, combate, luta, mata o Capitalismo … Somos Anarquistas e estamos em todas as camadas sociais, somos mais nas camadas mais jovens porque depende delas o futuro do nosso País.
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EU NÃO DESISTO NUNCA





Pois desistir é morrer, e eu sei que não fui afinal, feito como o barro, para ser moldado as conveniências, ao mundo como ele se apresenta hoje.
Já chorei, já desesperei, já me encantei, já desencantei, já adoeci, já ressuscitei. Viver é o maior exercício de coragem, e o pedágio para transitar nesta vida não é barato. Mas ainda sorrio!!
Perder já perdi, e muito: não me disseram que a felicidade não está no outro, que as pessoas não fazem o que devem, mas o que querem, que não se importam se tu estas ali ou não, se tu não as abandonas-te, se tu acreditas nelas, se tu investiste nelas, ...teu tempo, tua inteligência tua paciência teu coração, e se o teu trabalho foi todo para elas, porque as amava! A gente fica sim de mãos vazias, de coração partido, esvaem-se até os teus melhores ideais. Também fracassei!! O ser humano tem destas coisas. Tenho medo também.
Mas também aprendi:
Que não é saudável nem correcto investir na vida dessa maneira, que os outros são os outros e tu es tu. Que são as tuas escolhas que te fazem ser o que é, e estar do jeito que está, que não se deve colocar o amor pelas pessoas acima do amor por ti, que é duro se reconstruir, se modificar, o ser humano não lida bem com as mudanças, ele sofre com mudanças, ele não aceita, ele não cria coragem imediatamente para deixar para trás aquele “investimento” que fez no outro. Precisamos de tempo, para engolir o “sapo”. E isso dói.
É horrível sentir-se sozinho(a), ser rejeitado e sentir que se investiu em vão. Tudo aquilo em que acredita e que te faz ser o que é, e que em outros tempos fez parte da história da sua vida como uma coisa boa, agora não serve mais. A gente fica perdida(o). Não se vê direito, puxaram o nosso tapete e caímos…
Eu tirei os tapetes, nem me permito lamentar aquilo que já acabou. Caminho agora em direção ao futuro. Mudar é preciso. Tudo pode ser reconstruído, reformado.
Ainda levo na alma o meu jeito de ser, a minha marca registrada, que é a imensa capacidade de compreender e aceitar as coisas como eles vêm. Recebemos coisas dessa vida que às vezes não gostamos, que não queríamos, que não planejamos, mas encaro isso agora como um presente, se ganho um osso faço uma sopa, e não paro para reclamar, nem me lamentar. E vou andando, olho para frente. Não minto, nem para mim mesmo, não sou feliz como homem, mas sou como pessoa. E adoro gente que é honesta, enganar é ridículo e tu sempre sabes como é!
E descobri que esse é o meu jeito essa é a minha essência, não tenho aquilo que aos outros é indispensável, materialmente, posso ser considerado pobre, mas, o que tenho é meu, não me foi presenteado, nem ganhei ou transigi com a minha convicção, me orgulho agora de mim, porque sei mais a meu respeito: Nossa riqueza é o que sabemos, o que aprendemos:... ninguém sabe o que tu tens, nem te pode roubar, e tu tens para usar quando é preciso. É um investimento e tanto.
Às vezes sou fraco, fico triste, me revolto, me desoriento. Ficar sozinho é pra quem tem coragem. Foi o jeito que achei para me proteger.
Mas também me deu a autonomia de poder ser transparente e verdadeiro.
Com relação aos meus (muito humanos) e felizmente poucos erros nos relacionamentos, tenho um ditado que adoro.
“Viver bem é a melhor vingança!” Empresto-o…
E não aceito menos do que mereço, e preciso. Eu conheço-me, nunca poderei deixar de ser como sou. Nunca pude gostar de ver um pássaro numa gaiola, e não vou jamais querer fazer isso com outra pessoa ou deixar que façam isso comigo. Respeito tudo que vive neste planeta. Amo a liberdade. E, embora não goste muito às vezes, pois sempre se busca a aceitação social, respeito também o direito que os outros têm de não gostar de mim, da pessoa que sou, do jeito que escolhi viver e ser, do modo como penso, e do que digo. O problema é deles, não meu. Não há, uma reação final. Há sim, uma reformulação afinal! E necessária com certeza. Pensa nisto.
E é isso que faço, tento ainda acertar, não desisto nunca!!!!

POEMA "NEY MATOGROSSO"