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O ANARQUISTA


Quem Somos??? Se olharmos para trás sabemos de onde vimos. Somos anarquistas, somos gente que combateu a tirania e a ignorância. Temos um património imenso, que vai desde as lutas dos escravos às conquistas do movimento operário, dos movimentos dos negros às lutas do Maio de 1968, das lutas das mulheres pelo voto ao surgimento da ecologia/ambiente. Somos Anarquistas porque temos memória, nosso olhar é crítico e não nos resignamos ao consenso. Somos Anarquistas, estamos atentos ao que se passa à nossa volta. É a partir dos símbolos e das referências de hoje, dos múltiplos conflitos do dia-a-dia, que queremos reinventar um novo conceito de Anarquismo. Todos sabemos que a dominação tem muitas formas ser lida. O combate contra a guerra e por uma outra forma de globalização. Somos parte deste grito libertário que tem percorrido um caminho no mundo, e mais recentemente em Portugal; Lisboa, Guarda, Porto, Tomar, Coimbra, Pinhel e Beja, que vai contando com mais gente, gente de todos os lados, de vários partidos e de inúmeros movimentos, gente descontente com o poder politico ou estado em Portugal. Somos e temos ideias de uma sociedade mais justa, temos alternativa para o capitalismo, embora sabemos que o Capitalismo vai existir sempre, mas é preciso construir essa alternativa. O Capitalismo está nas tuas mãos, combate, luta, mata o Capitalismo … Somos Anarquistas e estamos em todas as camadas sociais, somos mais nas camadas mais jovens porque depende delas o futuro do nosso País.
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PORTUGAL PRECISA DE MUDANÇA RÁPIDA





Por toda a parte, todos os dias, que seja sobre o nosso lugar de vida, o nosso lugar de trabalho, discutindo com os nossos vizinhos, as razões de revolta não faltam.
No hemisfério "Sul", os três quartos da humanidade sofrem de fome e guerra mais completa na indiferença e o desrespeito total das elites.
Cada dia, 30.000 crianças morrem de fome na indiferença mais completa.
Na nossa região mais ocidental da Europa, assalariados, precários, desempregados, estudantes, alunos de institutos, reformados..., somos muitos entregues à mesma lógica comercial que impõe precariedade, somos flexibilização..., e priva-nos totalmente das nossas vidas, da nossa liberdade de acção.
Dividimo-nos inventando compartimentações e identidades imaginárias: jovens, velhos, estrangeiros, trabalhadores, desempregados... de acordo com a boa velha táctica de dividir para melhor reinar. O individualismo faz apenas reforçar os egoísmos individuais ou colectivos, em detrimento da solidariedade universal.
Os políticos continuam embalar-nos de ilusões com os seus aliados sindicalistas. São impotentes para parar a destruição do planeta, mas de resto, querem-no? A única coisa que importa para eles, é o "lugar" é a competição eleitoral. Governos, deputados, proprietários, sindicalistas, Igrejas, Clero, instituições representativas… todos no mesmo saco.
A cada eleição, de políticos surgem-nos o mito que o Estado poderia assegurar os nossos direitos, se for dirigido por homens políticos virtuosos. Para além que esta espécie de pássaro raro nunca foi observada sobre terra, é de esquecer a natureza mesmo do Estado que é sobretudo um instrumento ao serviço da classe dirigente e do capitalismo. Os Estados, fiadores desta ordem económica e autoritária, não têm cessação de controlar, restringir, fechar, esmagar. O braço deste polvo gigante docilmente integrado (partidos, sindicatos, associações, organizações...), são a voz do seu mestre, e em nada vectores eficazes de transformações sociais.
A nossa sociedade continua a ser organizada economicamente sobre a propriedade privada (recursos naturais, mercadorias, meios de produção, tecnologias), sobre a troca pelo dinheiro, sobre a concorrência e a competição, sobre o lucro como objectivo, sobre a exploração das mulheres, dos homens e das crianças. A educação e a instrução escolar nega também a liberdade. Pratica sem vergonha a selecção e a exclusão social (por exemplo: a história que se ensina é a do poder). A cultura de "massas" e de consumo ergue-se como supletiva à felicidade. A PUB golpeia-nos de slogans: "consome, para seres feliz".
Por toda a parte no nosso planeta, pessoas lutam contra a opressão, e a emancipação da humanidade permanece conquistar. Não devemos duvidar das nossas capacidades colectivas de transformar este mundo, mas não devemos reproduzir os erros do passado. Não será recreando as mesmas instituições (Estado, governo, partidos políticos, Igrejas, sindicatos...) que liberar-nos-emos, mas desenvolvendo a autonomia dos explorados e oprimidos.
O desenvolvimento de estruturas Auto Organizadas, de acordo com os princípios anárquicos, participam neste movimento revolucionário que permanece construir.
Estabelecer um catálogo dos prejuízos induzidos pelo capitalismo.
A nossa análise continua a ser global porque pensamos que todas as opressões, que sejam económicas, políticas ou ideológicas, cruzam-se e reforçam-se.
Queremos contribuir para voltar a dar um sentido colectivo às lutas, para sair do individualismo para desenvolver as resistências colectivas.
Tudo se passa nomeadamente pela transmissão da memória dos movimentos sociais, para reconstruir a UTOPIA de um projecto global, o Anarquismo.
Como a união faz a força, organizarmo-nos permite trocar análises e experiências, e também reforçar mutuamente com os que compartilham o nosso ponto de vista revolucionário.
No nosso dia a dia, tomamos parte das lutas contra a dominação sobre qualquer das suas formas, que exerce-se sobre o nosso lugar de trabalho, na nossa cidade ou na nossa vida, utilizando os instrumentos da Acção Directa e da solidariedade.

TERROR E MISÉRIA - OPRESÃO-LIBERTAD/ESTADO-ANARQUISMO