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O ANARQUISTA


Quem Somos??? Se olharmos para trás sabemos de onde vimos. Somos anarquistas, somos gente que combateu a tirania e a ignorância. Temos um património imenso, que vai desde as lutas dos escravos às conquistas do movimento operário, dos movimentos dos negros às lutas do Maio de 1968, das lutas das mulheres pelo voto ao surgimento da ecologia/ambiente. Somos Anarquistas porque temos memória, nosso olhar é crítico e não nos resignamos ao consenso. Somos Anarquistas, estamos atentos ao que se passa à nossa volta. É a partir dos símbolos e das referências de hoje, dos múltiplos conflitos do dia-a-dia, que queremos reinventar um novo conceito de Anarquismo. Todos sabemos que a dominação tem muitas formas ser lida. O combate contra a guerra e por uma outra forma de globalização. Somos parte deste grito libertário que tem percorrido um caminho no mundo, e mais recentemente em Portugal; Lisboa, Guarda, Porto, Tomar, Coimbra, Pinhel e Beja, que vai contando com mais gente, gente de todos os lados, de vários partidos e de inúmeros movimentos, gente descontente com o poder politico ou estado em Portugal. Somos e temos ideias de uma sociedade mais justa, temos alternativa para o capitalismo, embora sabemos que o Capitalismo vai existir sempre, mas é preciso construir essa alternativa. O Capitalismo está nas tuas mãos, combate, luta, mata o Capitalismo … Somos Anarquistas e estamos em todas as camadas sociais, somos mais nas camadas mais jovens porque depende delas o futuro do nosso País.
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LIBERTÁRIO ATÉ MORRER





“Em filosofia, há várias concepções de liberdade, umas bastante distintas das outras. As teorias da liberdade dizem respeito à metafísica e à ética, à filosofia política.
A liberdade é uma noção que designa, de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, ela designa a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários”.

Mikhail Bakunin (1814 - 1876), leva adiante a concepção de Proudhon. Bakunin coloca que na natureza não existe liberdade, pois o homem é servo de suas necessidades imediatas e demais forças da natureza. Mas apenas com a fundação da cultura e da sociedade é capaz de começar a fundar a liberdade, sendo, para ele, ao contrário do que os liberais pensam, a liberdade é o ponto de chegada, e não de saída.
Bakunin coloca que os liberais pretendem que a liberdade seja anterior a sociedade, sendo assim, o homem seria livre antes sequer de ser homem. Para ele, isso é um equivoco, pois a liberdade é uma via de mão dupla: quanto mais o homem se humaniza, mais livre ele é, e quanto mais livre ele é, mais humano ele é.
Para Bakunin, assim como para Proudhon, o máximo da liberdade é quando todos os indivíduos forem livres, pois o homem, isolado, não pode ter consciência de sua liberdade, pois liberdade necessita “de reflexão mútua, não de exclusão”. Bakunin avança colocando que a escravidão do homem é um processo de animalidade, pois nega a humanidade do outro e, por consequência a sua. Sendo assim o direito humano consiste em não obedecer a nenhum outro homem e ter a liberdade de fazer seus acordos livremente, por suas próprias convicções, assim como de todos os demais.
Avançando adiante, esse escritor russo coloca que tal liberdade não seria possível em uma sociedade de classes como o capitalismo, em suas mais diversas formas, desde as mais liberais até o capitalismo de Estado (presenciado no leste Europeu, durante quase todo o século XX, e na China e em Cuba ainda hoje, sobre o nome de “socialismo”). Nesse sentido ele destaca que onde não existem condições de liberdade no reino da necessidade, onde tu precisas de vender tua força de trabalho pelo menor preço possível ao capitalista, sempre se terá escravos.

ANOTHER BRICK IN THE WALL (PINK FLOYD)