Sites Grátis no Comunidades.net Criar uma Loja Virtual Grátis

O ANARQUISTA


Quem Somos??? Se olharmos para trás sabemos de onde vimos. Somos anarquistas, somos gente que combateu a tirania e a ignorância. Temos um património imenso, que vai desde as lutas dos escravos às conquistas do movimento operário, dos movimentos dos negros às lutas do Maio de 1968, das lutas das mulheres pelo voto ao surgimento da ecologia/ambiente. Somos Anarquistas porque temos memória, nosso olhar é crítico e não nos resignamos ao consenso. Somos Anarquistas, estamos atentos ao que se passa à nossa volta. É a partir dos símbolos e das referências de hoje, dos múltiplos conflitos do dia-a-dia, que queremos reinventar um novo conceito de Anarquismo. Todos sabemos que a dominação tem muitas formas ser lida. O combate contra a guerra e por uma outra forma de globalização. Somos parte deste grito libertário que tem percorrido um caminho no mundo, e mais recentemente em Portugal; Lisboa, Guarda, Porto, Tomar, Coimbra, Pinhel e Beja, que vai contando com mais gente, gente de todos os lados, de vários partidos e de inúmeros movimentos, gente descontente com o poder politico ou estado em Portugal. Somos e temos ideias de uma sociedade mais justa, temos alternativa para o capitalismo, embora sabemos que o Capitalismo vai existir sempre, mas é preciso construir essa alternativa. O Capitalismo está nas tuas mãos, combate, luta, mata o Capitalismo … Somos Anarquistas e estamos em todas as camadas sociais, somos mais nas camadas mais jovens porque depende delas o futuro do nosso País.
Total de visitas: 157676
LIBERDADE E IGUALDADE





“Dado que todas as formas de governo falharam, o ANARQUISMO apresenta sua proposta: ESTUDAI-O!!!
Porquê acreditar no ANARQUISMO?
O ANARQUISMO é neutro, e defende a sociedade ideal que tanto sonhamos. Dado que tu acreditas, nada mais é capaz de te desiludir ou decepcionar, pois o ANARQUISMO vive em ti e contigo morrerá”.

Anarquia vem da palavra grega “sem governo”, isto é, o estado de um povo sem uma autoridade constituída. A palavra “anarquia” foi usada universalmente para designar desordem e confusão. Ainda hoje, é adoptada neste sentido pelos ignorantes e pelos adversários interessados em distorcer a verdade. Não vamos entrar em discussões filosóficas, porque a questão é histórica e não filosófica. A interpretação usual da palavra não exprime o seu verdadeiro significado, mas deriva dele. Tal interpretação se deve ao preconceito de que o governo é uma necessidade na organização da vida social.
O Homem, como todos os seres vivos, se adapta às condições em que vive e transmite, através de herança cultural, seus hábitos adquiridos. Portanto, por nascer e viver na escravidão, por ser descendente de escravos, quando começou a pensar, o homem acreditava que a escravidão era uma condição essencial à vida. A liberdade parecia impossível. Assim o trabalhador foi forçado, por séculos, a depender da boa vontade do patrão para trabalhar, isto é para obter o seu pão.
Se considerarmos que o governo é necessário e que sem governo haveria desordem e confusão, é natural e lógico, que a anarquia, que significa ausência de governo, também significa ausência de ordem.
Em épocas e países onde se considerava o governo de um homem (monarquia) necessária, a palavra “república” (governo de muitos) era usada exactamente como “anarquia”, implicando desordem e confusão.
A palavra “anarquia” é encontrada em toda a linguagem popular de todos os países. Quando esta opinião mudar e o público estiver convencido de que o governo é desnecessário e extremamente prejudicial, a palavra “anarquia”, significa “sem governo” será o mesmo que dizer “ordem natural, harmonia de necessidades e interesses de todos, liberdade total com solidariedade total”.
Não pensem que os anarquistas escolheram mal o nome, este é sim mal compreendido pelas massas e levar a uma falsa interpretação. O erro vem disto e não da palavra.
A dificuldade que os anarquistas encontram para difundir suas ideias não depende do nome que deram a si mesmos. Depende do facto de que suas concepções se chocam com os preconceitos que as pessoas têm sobre as funções do governo, ou o “Estado” como é chamado.

PEDRO ABRUNHOSA (FANTASMAS)